Quem não gosta da casa dos avós? Aliás, quem não tem uma lembrança gostosa dos velhos tempos de criança? Quem não tem saudade daquelas histórias e estórias que nos eram contadas e cujas lembranças certamente são vívidas até hoje?
Inegavelmente, muitos são os ensinamentos adquiridos nessa caminhada trilhada entre avós e netos. Daí a importância deles no desenvolvimento infantil, assim como também na formação do caráter de cada um. Por isso, e por tantas outras coisas, enorme é a nossa admiração e sem fim o amor cultivado nesse laço fraterno e tão valioso na vida.
Então, no dia dos avós, o Festa na Floresta traz um poema que, embora o autor seja desconhecido, expressa claramente a relação de afeto e segurança entre os avós e seus netinhos. Sobretudo, queremos também honrar a esses mesmos avós que com sua doçura e extensa sabedoria nunca deixam de acreditar na capacidade que temos de avançar, sempre em busca de vôos cada vez mais altos e bem sucedidos.
“Chega de tanta cobrança
de castigo e confusão!
Vou para casa dos avós,
não tem outra solução!
Estou mesmo decidido
e para sempre eu me mudo.
Aqui eu não posso nada
e por lá eu posso tudo!
Posso comer chocolate,
posso até me empanturrar.
Posso comer sobremesa
até antes do jantar.
Mesmo que eu faça bagunça,
vovô não briga comigo.
E se eu não comer tudinho,
vovó não põe de castigo!
Vou fazer a minha mala,
meu carrinho eu vou levar.
Vou levar o meu cachorro
e o meu jogo de armar.
Vou levar meu travesseiro,
levo também meu pião,
pego os meus livros de história
e o meu time de botão.
Levo as coisas que eu mais gosto,
para ter tudo sempre à mão:
levo também o papai,
a mamãe e o meu irmão!”
por Liliane Oliveira