Geração x, geração y e geração z. É provável que você já ouviu falar delas. No post anterior abordamos como o comportamento humano muda com o tempo. E, por conta dessas variações, falamos sobre a necessidade de diferenciar cada um desses grupos. Assim, então, surgiram as denominações geração x, geração y e geração z. E é sobre elas que vamos tratar agora, neste post. Confira!
O que define a geração x?
A geração x é conhecida por compreender as pessoas nascidas entre os anos de 1960 a 1980. É marcada pelos movimentos sociais que demandavam igualdade de raça e gênero, sobretudo a inserção de mulheres no mercado de trabalho. A geração x é facilmente identificada como a geração do questionamento e, portanto, da luta por seus ideais. Com ela surge o incentivo à competição e consequentemente, a busca incessante por melhorias. Seu foco está no desenvolvimento da carreira, por isso a valorização da formação universitária desde então. As pessoas marcadas por essa época sabem bem como é a vida com e sem o computador pessoal, o celular e a internet.
Quais as características da geração y?
A geração y compreende as pessoas nascidas entre os anos de 1980 e 2000. É a geração que contemplou um mundo inteiro ser dominado pelo advento da internet. Diferente da geração x, a geração y não conhece a realidade onde era preciso sair de casa para poder se comunicar com outras pessoas. Isto é, a comunicação e a busca pela informação, nessa época, mostra-se ágil através de e-mails, ferramentas de busca e o surgimento das redes sociais. Portanto, essa geração é marcada pela velocidade com que as coisas acontecem. Consumo, formas de pagamento, entre outras coisas, tornam-se instantâneos.
Similarmente, as relações de trabalho são mais flexíveis e seu foco passa a evidenciar mais projetos do que o desenvolvimento sólido de uma carreira, propriamente dita. A juventude, por sua vez, destaca-se por não se sujeitar tão facilmente às lideranças, buscando sempre, por si mesma, novas oportunidades de crescimento pessoal e profissional. A geração y é a geração globalizada e ávida por cada vez mais desafios.
E sobre a geração z, quem são e como são?
A geração z compreende as pessoas nascidas entre os anos de 2000 e 2010. Nessa época, a internet já é parte do cotidiano. A força das redes sociais é tão intensa que seu uso pode ser considerado vital. Valoriza-se mais a aparência em detrimento do que se é, realmente. Nas relações de trabalho, essa geração, que é recente no mercado, promete ainda maior flexibilização e diversidade que a anterior.
Entretanto, a geração z não tem dentre suas melhores características a interação social. Por estarem tão focadas no mundo virtual e de resposta imediata, as pessoas dessa geração falham nas relações interpessoais. Nos relacionamentos reais, mostram que não estão habituadas a ouvir, muito menos a falar, o que se torna um obstáculo para a comunicação com as demais gerações. Já não há tanto engajamento em se traçar um plano de carreira que dure uma vida inteira. O propósito principal passa aliar o trabalho à verdadeira curtição. O chamado trabalhar no que se gosta. É a geração do trabalho formal via Home Office e dos trabalhos informais ligados ao mundo virtual. A geração z desponta como a mais isolada de todas, com pessoas cada vez mais fechadas em seu próprio mundo. Em contrapartida, por mais que essa geração penda para o egocentrismo no que diz respeito às relações interpessoais, é também a geração que mais se mostra preocupada com o meio ambiente.
Há outra geração após essas citadas?
E além dessas, por fim, uma outra geração está surgindo: a geração alpha. Como se trata dos nascidos a partir de 2010 é ainda uma geração em construção. Esta é a geração do futuro. Embora não possamos prever como ela contribuirá para a sociedade, está em nossas mãos o dever de prepará-la e equipá-la para o que ainda está por vir. E sobre isso, falaremos no próximo e último post da série ‘gerações’. Fique ligado!
por Liliane Oliveira